Olá pessoal da paz! Estamos aqui novamente para mais uma
matéria importante dentro desse nosso vasto mundo da inclusão social, já
escrevemos aqui em textos anteriores sobre o preconceito e suas mazelas.
Nesse novo texto vamos abordar um tema que a meu ver é pior
que o preconceito, chama-se auto preconceito ai você pode perguntar
o que isso significa?
No preconceito somos discriminados e tratados com
indiferença por pessoas que possuem um conceito pré-estabelecido negativamente ao
nosso respeito.
Já no auto preconceito a situação é a mesma, porém o
preconceito não parte de outras pessoas e sim de nós mesmos, esse é o pior
preconceito que existe.
Soa até meio estranho você ser tratado com discriminação e indiferença
por você mesmo mais essa é a realidade do auto preconceito. Acho que não posso namorar
casar, fazer sexo, ter filhos, trabalhar, estudar etc. Fazer esse tipo de
questionamento só porque possui uma deficiência é se auto punir tratar a si
mesmo com preconceito e indiferença na verdade você pode tudo isso e mais um
pouco com algumas limitações e dificuldades é claro mais pode, com certeza pode,
é preciso se valorizar grave isso e pare de se auto flagelar.
Sofrer preconceito de outras pessoas já é horrível, agora
sofrer preconceito de si mesmo e se limitar isso inadmissível.Criticamos e combatemos essa praga que é o preconceito, e as vezes nem percebemos que ele também está em nós por nós mesmos.
O que você acha disso leitor?
Acho que e uma orientaçao valida ,mto boa mesmo!!
ResponderExcluirsinceramente acho que isso na verdade é baixa estima ,e não preconceito ....
ResponderExcluirFalta de AMOR PROPRIO .
SO PODEMOS DAR O QUE TEMOS DE BOM E SO RECEBEREMOS O QUE ESTAMOS DANDO ....
O Auto Preconceito, em meu parecer, alinha-se ao que diz o autor - é o piro que exite, por traspassar para si, e numa instância maior, para o outro também, a discriminação, a indiferença, e as dores. Darei meu exemplo: Namorei um jovem de quem gostei muito na época (2008/2009), de origem negra e humilde e que trabalhava no mesmo ambiente. Na época ele apenas tinha o segundo grau e eu já estava na pós-graduação. O rapaz, entretanto, apresentava sempre comportamento sarcástico e agressivamente deplorador para com os outros colegas e vez por outra para comigo e minha família (sou branca e de família de médicos). Sempre tinha palavras obscenas, pesadas, depreciativas, grosseiras para tratar as pessoas em tom de voz arredio e ameaçador. Criticava até mesmo a fé e a alegria das pessoas. Na época, bem me lembro, voltou a estudar, dizendo que apenas o RECONHECIMENTO e o PODER importavam, e que seu intuito era lutar pela causa dos que chamava "irmãos". Entretanto, até quando tive o último contato, nunca de fato mostrou compaixão. Tampouco se relacionou com alguma moça negra. Para piorar, sempre que tinha a oportunidade me acusava de preconceituosa e tecia críticas abusivas. Hoje compreendo que o mal maior recai sobre a própria pessoa que afasta de si as pelnitudes da vida, oportunidades, amizades, e todas as possibilidades de amor verdadeiro, se auto sabota, enfim, por não se aceitar; e no limite, transferir para o mundo o auto preconceito.
ResponderExcluirO Auto Preconceito, em meu parecer, alinha-se ao que diz o autor - é o pior que existe, por traspassar para si, e numa instância maior, para o outro também, a discriminação, a indiferença, e as dores. Darei meu exemplo: Namorei um jovem de quem gostei muito na época (2008/2009), de origem negra e humilde e que trabalhava no mesmo ambiente. Na época ele apenas tinha o segundo grau e eu já estava na pós-graduação. O rapaz, entretanto, apresentava sempre comportamento sarcástico e agressivamente deplorador para com os outros colegas e vez por outra para comigo e minha família (sou branca e de família de médicos). Sempre tinha palavras obscenas, pesadas, depreciativas, grosseiras para tratar as pessoas em tom de voz arredio e ameaçador. Criticava até mesmo a fé e a alegria das pessoas. Na época, bem me lembro, voltou a estudar, dizendo que apenas o RECONHECIMENTO e o PODER importavam, e que seu intuito era lutar pela causa dos que chamava "irmãos". Entretanto, até quando tive o último contato, nunca de fato demonstrou compaixão. Tampouco se relacionou com alguma moça negra ou traços negróides, muito embora tivesse a necessidade de se afirmar como homem, saindo com pessoas mais novas e submissas (do ponto de vista do trabalho) e de caráter duvidoso, pondo em cheque nosso relacionamento. Para piorar, sempre que tinha a oportunidade me acusava de preconceituosa e tecia críticas abusivas. Hoje compreendo que o mal maior recai sobre a própria pessoa que afasta de si as plenitudes da vida, oportunidades, amizades, e todas as possibilidades de amor e relacionamentos verdadeiros, construtivos e interessados no bem comum; estes se auto sabotam, enfim, por não se aceitarem, por não serem capazes de ver alegria na vida, mas apenas vê-la através do invólucro do preconceito a si próprio transferido a tal ponto que – pelo menos no caso que vivenciei – o sentimento de infelicidade, raiva e inferioridade eram tão latentes que a pessoa não se percebia amada, e ao contrário, não percebia o amor que recebia, devolvia ingratidão e ódio; e no limite, entendo que estes tendem transferir para o mundo o auto preconceito e a inferioridade que é impregnada dentro dele(s) mesmo(s).
ResponderExcluirSou deficiente visual (visão subnormal severa) sempre mostrei isso, que temos que aceitar a nossa deficiência e vencer o auto preconceito. Se não aceitarmos a deficiência, o nosso olhar para os que nos rodeiam é crítico. Tudo o que os outros falam, ou dão risadas, tudo parece que é voltado para o deficiente. Nada adianta se fazer de coitadinhos e impotente.. O deficiente não é um incapaz e as nossas habilidades superam nossas limitações.
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