A Ivonete, repórter da Folha Universal, fez uma bela matéria
sobre relacionamentos com pessoas com deficiência. Nela foi ressaltada a força
do amor entre duas pessoas que independe da condição física, mostrando o quanto
é possível vencer todos os obstáculos e ser feliz com deficiência. Ela contou
com a ajuda da psicóloga Karla Garcia, do blog "Koisas com K". Achei
muito interessante, e compartilho aqui com vocês:
"Quando se ama de verdade, não há barreiras, não
existem fronteiras, nada é capaz de destruir o que começou, germinou e deu
frutos, nem mesmo as diferenças, muitas vezes aparentes, como é o caso do jovem
casal Juliana Schorck e João Eudes. Ele é deficiente físico, aos 4 anos sofreu
um acidente elétrico (rede de alta tensão), queimou parcialmente o corpo e teve
de amputar o braço esquerdo. Ambos estão juntos há 2 anose meio, são felizes,
se completam e, sobretudo, se respeitam. Mesmo sendo fisicamente diferente do
namorado neste detalhe em especial, Juliana garante que o relacionamento de
ambos não está solidificado no exterior, naquilo que as pessoas chamam de
“normal”.
Ela conheceu João no ambiente de trabalho e, segundo relata,
encontrou nele características de suma importância em relação à vida a dois.
“Além dos assuntos em comum e afinidades diversas da profissão, percebi no João
valores bem parecidos com os meus”, comenta.
Juliana não se incomoda com a deficiência dele, pois,
conforme ela mesma define, “condição física não determina a conduta de um ser
humano, tampouco o caráter ou os valores”. Mas, por séculos e até hoje, as
pessoas com deficiência foram e muitas vezes ainda são vistas apenas como de
pendentes, doentes, inválidas e incapacitadas, segundo explica a psicóloga
Karla Garcia, especialista em Educação Especial e integrante do Núcleo de
Pesquisa da Deficiência da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
“Conceder um valor de ‘pessoa’ aos deficientes é uma batalha
que vem sendo travada, principalmente, nas últimas décadas. Nos relacionamentos
afetivos não é diferente: ainda existem barreiras atitudinais, até mesmo vindas
da família, que acredita que seu parente com deficiência não possui capacidade
de amar. Dificuldades são inerentes a todo relacionamento entre homem e mulher,
e assim também ocorre quando pessoas com e sem deficiência se envolvem. Se há
amor, carinho, respeito e determinação, é importante persistir contra os
preconceitos e olhares de estranheza da sociedade”, orienta Karla.
É isso ai pessoal preconceito fora.
Essa postagem é de origem do blog do nosso amigo Sam, http://blogdocadeirante.blogspot.com.br prestigiem mais esse espaço inclusivo.
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2 comentários:
É, eu sempre digo e acho que a maioria das pessoas com deficiência vão concordar comigo. Para o homem é sempre mais fàcil ter um relacionamento amoroso qd se é deficiente.
Nura
Amiga porque você acha isso?
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