Estudando
e fazendo pesquisas em busca de conteúdo de qualidade e que se encaixe com a
ideologia do nosso site, encontrei uma matéria bem interessante e esclarecedora
sobre o sexo na vida da pessoa com deficiência, ao final dessa postagem
estaremos á disposição para comentários, dúvidas e sugestões dessa matéria por favor participem á existência e sucesso do site depende da sua participação .
Quando o assunto é pessoas com deficiência e sexo ainda existe
muito tabu. A meu ver o ponto chave é a família. Na maior parte dos casos as
famílias tentam superproteger seus filhos afastando-os da vivência plena dos seus sentimentos simplesmente
ignorando-os.
Não falar no assunto é a melhor forma de proteção, certo? Errado. É preciso sim orientar, conversar e assimilar as necessidades de cada pessoa com deficiência, mas ignorar que deficiente não tem sentimentos, não tem desejos, que deficiente não precisa se relacionar afetivamente, não é a melhor forma de tratar o assunto.
Não somos bonecos de porcelana, que não pode sofrer que não pode passar por situações difíceis, que não podemos quebrar ficar em pedaços ou em frangalhos. Claro que não queremos isso, mas faz parte. Somos iguais a qualquer outra pessoa e por isso se situações difíceis surgirem é a prova que estamos vivendo, perdendo de um lado e aprendendo do outro, ou seja, perdendo o medo de sermos felizes.
Hoje digo que já passei por quase tudo nessa vida, como diz a música do Zeca Pagodinho, por teimosia minha, porque quero experimentar o que a vida tem a me oferecer, mesmo que no caminho eu encontre dificuldades. É isso que me move todos os dias quando acordo. Não desistir nunca é meu lema.
Encontrar o prazer de ser relacionar afetivamente é único e de cada um. A forma e o jeito que um cadeirante faz sexo dependem de um conjunto de fatores: primeiro a aceitação dele mesmo, da sua condição, segundo o seu envolvimento com o parceiro - o diálogo é muito importante para que ambos se abram para as possibilidades do que dá e do que não dá para ser feito, tipo posições mais confortáveis e artifícios que devem ser usados para que o prazer seja alcançado da melhor forma. Vejam o assunto abaixo sob uma ótica profissional e exemplos da vida real. Boa leitura.
Ter algum tipo de deficiência seja ela física sensorial ou intelectual, não significa perder os instintos, muito menos sexuais.
Não falar no assunto é a melhor forma de proteção, certo? Errado. É preciso sim orientar, conversar e assimilar as necessidades de cada pessoa com deficiência, mas ignorar que deficiente não tem sentimentos, não tem desejos, que deficiente não precisa se relacionar afetivamente, não é a melhor forma de tratar o assunto.
Não somos bonecos de porcelana, que não pode sofrer que não pode passar por situações difíceis, que não podemos quebrar ficar em pedaços ou em frangalhos. Claro que não queremos isso, mas faz parte. Somos iguais a qualquer outra pessoa e por isso se situações difíceis surgirem é a prova que estamos vivendo, perdendo de um lado e aprendendo do outro, ou seja, perdendo o medo de sermos felizes.
Hoje digo que já passei por quase tudo nessa vida, como diz a música do Zeca Pagodinho, por teimosia minha, porque quero experimentar o que a vida tem a me oferecer, mesmo que no caminho eu encontre dificuldades. É isso que me move todos os dias quando acordo. Não desistir nunca é meu lema.
Encontrar o prazer de ser relacionar afetivamente é único e de cada um. A forma e o jeito que um cadeirante faz sexo dependem de um conjunto de fatores: primeiro a aceitação dele mesmo, da sua condição, segundo o seu envolvimento com o parceiro - o diálogo é muito importante para que ambos se abram para as possibilidades do que dá e do que não dá para ser feito, tipo posições mais confortáveis e artifícios que devem ser usados para que o prazer seja alcançado da melhor forma. Vejam o assunto abaixo sob uma ótica profissional e exemplos da vida real. Boa leitura.
Ter algum tipo de deficiência seja ela física sensorial ou intelectual, não significa perder os instintos, muito menos sexuais.
Sexo sobre Rodas
Toda mulher tem alguma parte do corpo que gostaria de mudar, seja uma gordurinha extra, um nariz longo ou um cabelo armado. De qualquer forma, existem algumas coisas que não podem ser mudadas com tanta facilidade, como uma paralisia ou a falta de um membro do corpo.
A vaidade pode ser um ponto comum entre elas, mas as semelhanças
não param por aí. A sexualidade também está na lista. Deficiência não é
sinônimo de impotência, é apenas uma forma de desenvolver novos métodos para
sentir o prazer.
A psicóloga e consultora de órgãos públicos e ONGs, Ana Rita de
Paula, parou de andar aos oito anos por conta de uma síndrome neurológica
progressiva. Hoje, ela não come nem escreve sozinha, mas isso não a impede de
ter relações. “Meu namorado é negro e eu sou tetraplégica. Ambos enfrentamos
preconceitos e isso nos uniu ainda mais. Estamos juntos há 26 anos e nenhum
tipo de deficiência pode afetar o desempenho sexual da mulher, desde que ela se
sinta desejada.”
O psicólogo e especialista em sexualidade humana Fabiano Puhlmann
Di Girolamo, explica que apenas pessoas que possuem algum tipo de lesão na
medula correm o risco de perder a sensibilidade. Mesmo assim, essas pessoas
ainda possuem outros sistemas (simpático e parassimpático) que permitem algum
tipo de sensação como o calor do corpo ou arrepios. Além disso, a mulher ainda
é capaz de seduzir e ter filhos.
Uma das pacientes de Puhlmann, por exemplo, é uma mulher tetraplégica, ou seja, que não possui movimento nos quatro membros, mas trabalha, estuda, se apaixonou e vai dar a luz a gêmeos nos próximos meses.
Diferente do tetraplégico ou paraplégico, uma pessoa que sofre algum tipo de amputação, possui paralisia cerebral, osteogenese imperfecta (ossos quebradiços) ou outros problemas, não perde a sensibilidade. Nesse caso, a questão maior que se enfrenta é o preconceito.
Quebrar esse obstáculo é a principal barreira que qualquer pessoa com alguma deficiência carrega. “Eles vêm aqui querendo ser ouvidos, eu ouço, mas sem pena. Precisam ter força e se levantar, temos que trabalhar a auto-estima”, completa o especialista.
A vereadora (SP) Mara Gabrilli, 39 anos, sofreu um acidente, em 1994, que a deixou paraplégica. Há sete anos fez um ensaio sensual para a revista Trip e namora há cinco. “Logo após o acidente, uma das coisas que questionei foi em relação à sexualidade, sobre o que ia sentir e a intensidade. Eu estava com medo, mas tudo seguiu bem”, conta Mara, que teve a sensibilidade aumentada na parte interna do órgão genital e diminuída na parte externa.
O sexo feminino deve estar atento aos seus pontos erógenos, que variam de pessoa para pessoa. De acordo com o especialista em sexualidade da AACD, Marcelo Ares, aquelas que sofreram lesão medular perdem parcial ou totalmente a sensibilidade dos órgãos genitais, podendo atingir o chamado para orgasmo, uma sensação de prazer que não chega a ter todas as propriedades de um orgasmo. Para isso, ela deve descobrir áreas do corpo que antes não eram tão exploradas, como os mamilos, por exemplo.
Já o homem possui uma sexualidade focada no órgão genital. Apesar da possibilidade de manter a ereção presente quando sofre de alguma paralisia, ele perde o controle da ejaculação. Quando a lesão é incompleta, é possível que ele consiga ejacular normalmente através da relação sexual ou estimulado por procedimentos mecânicos. Em homens que tiveram lesão completa, um número pequeno (de 1% a 5%) pode conseguir ejacular.
Outras Deficiências.
Ariel e Rita são casados, possuem uma vida sexual ativa e trabalham. São também protagonistas do filme “Colegas”, de Marcelo Galvão, que ainda não começou a ser gravado. O que eles têm de diferente? Possuem Síndrome de Down.
Puhlmann explica que o namoro entre essas pessoas pode se desenvolver desde uma forma infantil de relação até casos mais “calientes”. Muitas vezes eles são confundidos com “eternas crianças”, quando na verdade só precisam de uma educação sexual que ajude na adaptação ao meio. Esse procedimento precisa também da compreensão dos pais, que devem ensinar aos filhos formas de se protegerem de abusos sexuais.
Se a deficiência intelectual (mental) não interfere na sexualidade, o que dizer de uma pessoa cega? O especialista lembra que essas pessoas desenvolvem uma grande percepção e que também possuem fantasias. Segundo ele, existem muitas mulheres que se relacionam com homens cegos e adoram, pois a sensibilidade faz com que eles trabalhem mais as preliminares e possuam mais tato para lidar com a relação sexual.
Fonte:BengalaLegal
Blog Deficiente Ciente
Blog Deficiente Ciente
Esse tema é interessante do ponto de vista que se trata de um
assunto que acaba despertando novos temas dúvidas e questionamentos e na
verdade é exatamente isso que queremos aqui, portanto nos envie comentários
sobre essa matéria, traga dúvidas e sugestões. Esse nosso espaço é totalmente
democrático e plural, portanto o aprendizado e o saber será sempre a nossa
eterna busca.
Damião
Marcos
5 comentários:
Ótima a matéria e o comentário anterior a esta. O protecionismo faz parte de uma cultura preconceituosa, que ao ver o deficiente como coitado e frágil, o impede de aprender pela prática do enfrentamento. O sofrer é parte inerente e condição irrefutável de todo ser humano. Sobreviver aos obdtáculos é o que nos torna forte p/ saber lidar com os ganhos e as perdas, que a vida nos reserva. Parabéns pela postagem. Atualizando e corrigindo uma falha na matéria, Mara Gabrilli, hoje é Deputada e na realidade é tetraplégica c/ ausência total de movimentos nos braços, ao invés de paraplégica como publicado. Abraço.
Fico revoltado com a visao de muitas pessoas que olham os PNE como coitadinhos, como pessoas incapazes. Temos limitações como todo ser humano. Tem gente que nao pega elevador, nao sobe escada rolante, etc. Isso sao limitações. A questao sexual indenpente da questão fisica. Revolto-me quando penso que existe um clube chamo acrotomofilia clube. É um clube especifico para pessoas que tem taras em transar com deficientes. Será que nao merecemos carinho, amor e respeito. Será que é preciso que alguem tenha essa tará para que faço sexo com deficiente. As pessoas são hipocritas em generalizar a coisa: Se formos ver o que quer dizer exatamente deficiente, nao poderemos esquecer o que pais ja foi administrado por uma pessoa deficiente. Esquecem que o ex-presidente Lula nao tinha um dedo? A maior deficiencia no ser humano é a falta de carater e isso ninguem leva em conta. Eu nao me considero DEFICIENTE, me considero apenas uma pessoa que tem um problema fisico, pois uma pessoa que sempre sobreviveu do seu trabalho, estudou, sustasse, paga todas as contas normais de qualquer pessoa, é deficiente onde? A deficiencia esta na cabeça das pessoas que tratam o deficiente como coitadinhos e coisa pequena. Principalmente das maes que nao ensinam a seus filhos enfrentarem a vida, nao oferece estrutura emocional ao filho para enfrtentar o preconceito e discriminação. Minha mae era semi analfabeta, mas me mostrou e ensinou a enfrentar o mundo com dignidade, respeito por mim e pelos outros.
Excelente sua postagem, como bem se sabe falar sobre sexo é um tabu, discutir sobre sexo e deficientes é ainda mais difícil. Sabe porque há certas culturas indígenas que matam os filhos quando nascem deficientes? Porque para as crenças deles essas crianças não seriam capazes de se cuidarem e se protegerem sozinhas, evidente que não irei discutir a cultura indígena nesse quesito, uso apenas isso para ilustrar o que Romario Machado disse a respeito de mães (e por favor inclua pais na fala porque foi-se o tempo de achar que somente a mulher deve educar os filhos, pai e mãe devem educar os filhos) que não ensinam seus filhos com deficiência a encarar a vida de frente. É como se matassem os filhos em vida, porque não acreditam que eles tem a capacidade de se desenvolverem, com a ressalva de que há diferenças e diferenças nas deficiências. Parabéns pelo blog e continue sempre trazendo postagens interessantes!
MEU NAMORADO NAO FICOU PARALIZADO MAS NAO TEM COMO SE LEVANTAR TER UMA RELAÇÃO SEXUAL IGUAL A DE ANTES É DIFÍCIL MAS ONTEM TIVEMOS UMA NOITE MARAVILHOSA DE AMOR.E
AGORA MAIS AINDA TEMOS DESEJOS UM NO OUTRO.
Fico muito feliz por vocês e principalmente por saber que quando existe amor o resto é resto.
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