Olá pessoal
da paz! Gostaria de compartilhar mais um assunto importante dentro desse nosso
vasto mundo que é a inclusão social das pessoas com deficiência.
O título
acima pode parecer um pouco diferente e impactante, mais que na verdade é uma
prática normal em alguns países, e em determinados casos são até custeados
pelos seguros de saúde local desses lugares.
Estamos
falando de assistente sexual para pessoas com deficiência de gravidade severa,
conhecidos aqui também como inválidos.
Partindo da premissa de que a sexualidade é um
direito de todos independente de ser ou não deficiente, entendemos ser
totalmente pertinente o trabalho realizado por essas pessoas, que na sua grande
maioria são Enfermeiros (as),
massagistas, terapeutas ou artistas.
A sexualidade das pessoas
com deficiência já é uma barreira a ser superada pela sociedade repressora que
pautada pelo preconceito resiste em aceitar esse direito que é de todos,
imaginem então aquelas pessoa que possuem deficiência severa que não tem condições
de fazer praticamente nada sem a ajuda de terceiros, onde fica o direito a
sexualidade dessas pessoas?
É nesse contexto que surge
o (a) assistente sexual, a suíça Catherine
Agthe Diserens diz que cada caso é único e deve ser avaliado
separadamente para melhor compreender o que as pessoas que nos procuram
necessitam e como podemos ajudá-las a se sentir melhor". Um diálogo que se
constrói também através da ajuda de educadores e da família, a partir do
momento em que o grau de deficiência o exige.
Da massagem erótica às carícias, até o strip-tease ou masturbação: o leque proposto é extenso e responde simplesmente às necessidades de uma intimidade geralmente reprimida e mesmo estigmatizada. "Cada assistente oferece com empatia e respeito um pouco de ternura contra uma remuneração que vai de 150 a 200 francos por hora", relata Catherine Agthe Diserens. "Por vezes, o trabalho é simplesmente descobrir o prazer de reencontrar uma funcionalidade perdida após um acidente, enquanto que, em outras circunstâncias, a relação pode ir até uma relação oral ou a penetração."
"Solicitar a ajuda de assistentes sexuais não é a solução para cada problema, mas isso permite cobrir um vazio, cuja existência até então era negada"
Da massagem erótica às carícias, até o strip-tease ou masturbação: o leque proposto é extenso e responde simplesmente às necessidades de uma intimidade geralmente reprimida e mesmo estigmatizada. "Cada assistente oferece com empatia e respeito um pouco de ternura contra uma remuneração que vai de 150 a 200 francos por hora", relata Catherine Agthe Diserens. "Por vezes, o trabalho é simplesmente descobrir o prazer de reencontrar uma funcionalidade perdida após um acidente, enquanto que, em outras circunstâncias, a relação pode ir até uma relação oral ou a penetração."
"Solicitar a ajuda de assistentes sexuais não é a solução para cada problema, mas isso permite cobrir um vazio, cuja existência até então era negada"
Os países que aderem a
essa prática são: Estados Unidos, Holanda, Suíça, Alemanha e Dinamarca.
Aqui no Brasil desconheço qualquer
tipo de trabalho similar a este, se você conhece por favor compartilhe conosco.
O que você acha disso?
Você é
contra ou a favor dessa prática aqui em nosso país?
A sua
participação e comentário é a alavanca que move a funcionalidade desse espaço.
Não se
esqueça de adquirir também o nosso mais novo lançamento o livro eletrônico Deficientes
e Devotees: Fetiche, Amor ou Doença? http://www.inclusaodiferente.net/p/namoro-amizade.html
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Damião Marcos é editor do site Inclusão Diferente, milita na causa da pessoa com deficiência á muitos anos. Nossa busca é por: igualdade, Inclusão social e cidadania venha conosco. Leia mais sobre o autor http://projetosoucapaz.blogspot.com/p/biografia.html |